Mercado de Trabalho e Carreira em Administração: Dicas Valiosas por Carolina Fouad

🎙️ Neste episódio especial, entrevistamos Carolina Fouad Kamhawy, uma renomada profissional com mais de 20 anos de experiência em administração. Descubra insights valiosos sobre o mercado de trabalho para jovens e como lidar com as diferentes gerações no ambiente profissional. Aprenda como entender e criar oportunidades para os mais jovens nesta conversa inspiradora. 🌟 Carolina Fouad Kamhawy compartilha sua sabedoria e conhecimento, oferecendo conselhos práticos para quem busca se destacar no mercado de trabalho. Explore tópicos importantes, como a importância da diversidade geracional, o papel da mentoria e como a resolução eficaz de problemas pode ser uma vantagem competitiva. 💡 Este episódio é um must-see para profissionais, empreendedores, estudantes e todos aqueles que desejam se preparar para o mercado de trabalho de hoje. Junte-se a nós para uma conversa enriquecedora que pode mudar sua perspectiva e impulsionar sua carreira.

Educação Financeira para Nova Geração: Lições de Rodrigo Salum

💫 No episódio de hoje, conhecemos Rodrigo, um adolescente de 14 anos que desde cedo já entende a importância da educação financeira. Descubra como ele compreende o valor do dinheiro e a importância da educação financeira em sua vida. 💡Além disso, ele compartilha suas experiências, o empoderamento que conquistou e fala sobre seus investimentos e doações . Junte-se a nós para explorar suas estratégias e dicas para alcançar o sucesso financeiro desde cedo. 🏆 💡Este é um episódio imperdível para pais, educadores e jovens que desejam aprender a tomar as rédeas de suas finanças desde cedo. 💰 Não perca a oportunidade de se inspirar com a história de Rodrigo e obter insights valiosos sobre como a educação financeira pode transformar vidas. 🌱 🚀 Não perca a chance de se inspirar e aprender com Rodrigo. Descubra a importância de compreender o valor do dinheiro desde cedo 💰🌱, e aprenda a lidar e administrar suas finanças, mesmo quando você é jovem. 💡✨

“A Boa Sorte”: Sophia entrou na faculdade com apenas 16 anos inspirada por livro

Junte-se a nós em uma jornada inspiradora pela vida de Sophia Brenneken. Uma jovem adolescente que conseguiu passar no vestibular em Comunicação e Publicidade com apenas 16 anos! 💫 Descubra como Sophia , através do livro “A boa sorte “ encontra forcas para conseguir lutar por aquilo que ela mais desejava na vida , com ajuda de amigos , família, conhecimento e força de vontade. 🏆🎓 📚 Sobre o Livro: “A Boa Sorte”, escrito por Alex Rovira, é uma obra-prima literária que nos leva a uma viagem fascinante através das vidas de seus personagens, explorando temas como amizade, destino, e as escolhas que moldam nossas jornadas. Neste livro emocionante, Rovira nos lembra do poder que temos em nossas próprias mãos para criar nosso destino e encontrar a verdadeira felicidade. Neste episódio, entendemos como Sophia Brenneken. alcançou seus objetivos e sonhos, abrindo mão de parte de seu tempo de lazer para estudar e passar no vestibular. 💡🎨 Ouça, enquanto ela compartilha sua jornada, desde a imersão nos estudos para entrar na universidade e como a literatura pode influenciar de forma positiva alcançar seus sonhos e metas. 🚀 Aproveite a chance para se inspirar e aprender com a história de Sophia, que ao mesmo tempo que desbrava caminhos, contribui com sua historia ajudando pessoas a passar pelas mesmas experiências que ela mesma passou 🔬✨

Apostas on-line: uma tragédia financeira iminente

Tenho visto, com tristeza, o crescimento do problema em meu consultório “Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria.” Se Machado de Assis expressou tamanho sentimento negativo no livro “Memórias Póstumas de Brás Cubas” (1881), o que ele diria hoje, sobre a vida, cenário e o legado a deixar aos jovens nos tempos atuais? Pais se preocupam com o desenvolvimento e bem-estar de seus filhos, assim como líderes precisam estar atentos à saúde física e mental de suas equipes. Temas como desempenho acadêmico, produtividade, envolvimento com drogas, álcool, comportamento sexual irresponsável, bullying, assédio e questões envolvendo estresse, ansiedade e burnout demandam atenção de pais e líderes atualmente. Mas há outro grande problema tomando corpo, capturando na surdina nossos jovens adolescentes e jovens adultos de forma silenciosa e voraz: os jogos de apostas online. No mundo A Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou, em 2016, que apostadores perdem US$ 400 bilhões por ano no mundo. Uma pesquisa Associação Nacional de Administradores para Serviços de Jogo Desordenado feita em 2020 apontou 5,7 milhões de americanos com transtorno de jogo. No Reino Unido, a Comissão de Jogos estimou, em 2021, a prevalência do distúrbio do jogo compulsivo em 1% da população economicamente ativa, o que está mobilizando o governo inglês a promover uma grande reforma das leis de jogos de azar para proteger usuários vulneráveis, entre eles os jovens até 24 anos que, segundo as evidências, correm maior risco de sofrerem danos. O problema cresce na era dos telefones celulares, uma vez que a tecnologia possibilita apostar 24 horas por dia, 7 dias por semana, por meio de “cassinos virtuais móveis”. Embora muitas pessoas façam uso apenas recreativo da atividade, cresce o número de casos de dependência, com relatos de trágicas perdas financeiras e até mesmo suicídio. As taxas de jogo problemático são mais altas em quem frequenta cassino on-line do que para aqueles que jogam em salas de bingo ou cassinos presenciais. No Brasil Desde 1946, cassinos físicos são proibidos no Brasil, mas a lei não se aplica aos cassinos on-line. Se o jogador tiver mais de 18 anos e o cassino online não estiver sediado no país, é permitido o jogo. Dessa forma, cresce no Brasil o número de jovens apostadores, incluindo menores de 18 anos. Tenho visto, com tristeza, o crescimento do problema em meu consultório, tanto em número de clientes quanto em valores apostados. O que no início era indicado pelos jovens clientes como uma atividade de lazer e com percentual baixo de alocação saiu da percepção da categoria de despesa para receita. Isso ocorre mesmo que não haja ganhos líquidos e as perdas sejam crescentes, muitas vezes comprometendo 100% dos recursos mensais e até endividamento entre pares adolescentes. Ainda vejo um deslocamento de outras atividades destinadas a lazer, como cinema, lanchonetes e shows, para uso exclusivo em jogos, com privação de outras formas de diversão e interação social. Tais evidências orçamentárias e comportamentais são fortes indicadores da necessidade de intervenção clínica e acompanhamento psicoterapêutico. Os jogos de aposta preferidos entre os jovens brasileiros são as apostas esportivas on-line, que, diferentemente de outras formas de jogo, são mais viciantes. Dada a cultura brasileira muito ligada ao esporte, e em especial ao futebol, muitas vezes as apostas esportivas fogem do radar de risco dos apostadores e familiares, por serem consideradas mais seguras. Na crença de serem guiados mais por seus próprios conhecimentos e habilidades e menos pela sorte, apostadores esportivos apresentam uma falsa ilusão de controle. Não raro, a própria família é incentivadora quando acredita erroneamente haver similaridade entre competências de performance dos apostadores esportivos com as competências dos investidores em renda variável. Gatilhos emocionais Estudos da psicologia comportamental mostram que a redução no atraso entre risco e recompensa, característicos das apostas de jogos ao vivo, provoca aumento na velocidade e frequência do apostar. Também a alternância entre perder e ganhar, chamada tecnicamente de reforçamento intermitente, estimula o forte estabelecimento do padrão de comportamento e grande dificuldade em extingui-lo. Funcionam como reforçadores, além do dinheiro (que exerce papel importante na satisfação generalizada de necessidades, inclusive em continuar jogando), o incentivo em pertencer a um grupo social que participa ativamente do jogar e, não menos impactante, os atraentes recursos sonoros e visuais que os aplicativos ‘gamificados’ de apostas oferecem. O jogo de azar é um grande problema quando se torna patológico. A quinta revisão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais , DSM-V, incluiu o diagnóstico do Jogo Patológico na classificação de Transtornos Relacionados a Substâncias e Outros Vícios, pela semelhança comportamental com a dependência química. Quando devo me preocupar? Fique atento se em você ou em uma pessoa conhecida são identificados pelo menos cinco dos padrões comportamentais a seguir. Eles indicariam potencial diagnóstico do jogo patológico e a necessidade de buscar acompanhamento psiquiátrico e psicoterapêutico.

As lições inspiradoras dos pais de Michael Jordan no filme ‘Air’

Deloris Jordan, interpretada pela fabulosa Viola Davis, foi fundamental na vida financeira do filho Cada mãe e pai exerce sua parentalidade à sua maneira. Mas, se há diferenças nos perfis deles, entre aquilo que os aproxima estão o amor, a vontade de acertar e de ver seu filho bem-sucedido e feliz! Formas de amar e critérios para o sucesso e a felicidade também podem ser relativos, além de depender do contexto ou do conjunto de crenças de cada indivíduo. De qualquer forma, todo ser humano necessita se sentir seguro física e emocionalmente; se sentir aceito, visto, compreendido, validado e amado para ter saúde integral, que inclui a financeira. Os pais são os primeiros responsáveis pela socialização financeira, por ensinar e transmitir princípios e valores ligados ao dinheiro, que vão além dos conhecimentos técnicos financeiros. O ciclo do dinheiro inclui o ganho através do trabalho como principal e mais importante fonte de renda, além do ato de usá-lo com sabedoria; do doar como exercício de olhar coletivo e de equilíbrio emocional diante das posses; do poupar como prática de cuidado com o futuro e do investir com preservação, otimização e aumento incremental dos ganhos. O filme “Air: A História por Trás do Logo”, em cartaz nos cinemas, conta a história da construção do império em torno do tênis Air Jordan após a contratação do jogador de basquete Michael Jordan pela Nike. A produção mostra com protagonismo especial a participação de seus pais neste caminho, em especial de sua mãe, Deloris Jordan, interpretada pela fabulosa Viola Davis. Como fonte de inspiração para o Dia das Mães, destaco aqui algumas lições dos pais de Jordan. Deloris, depois de criar seus filhos, se tornou autora de livros infantis e do livro “Família em Primeiro Lugar: Vencendo o Jogo dos Pais” que traz sete princípios da paternidade, segundo sua visão. Se você ainda não assistiu ao filme “Air: A História por trás do Logo”, incentivo a fazê-lo. Dele, pode-se extrair lições simples e factíveis ao alcance de qualquer pai e mãe. Pois você não precisa ser um grande revolucionário ou revolucionária de nenhuma indústria para ajudar seu filho a estabelecer uma relação saudável consigo mesmo, com a sociedade e com o dinheiro.

7 dicas para vencer a procrastinação em 2023 e evitar prejuízos

Existe uma diferença fundamental entre fazer uma promessa e assumir um compromisso Ano novo, vida nova. O famoso clichê carrega a expectativa de mudança, da oportunidade de colocar a vida em ordem e adquirir hábitos mais saudáveis. Declaramos em voz alta, fazemos promessas a nós mesmos: “ano que vem, segunda-feira, ou depois do Carnaval, vou começar aquele projeto ou objetivo importante”. Mas a verdade é que existe uma diferença fundamental e transformadora entre fazer uma promessa e assumir um compromisso. A primeira, a promessa, já inclui o ato da procrastinação nela mesma. É um ato futuro, que provavelmente nunca será realizado quando chegar a data. Será sempre lançado para a frente. O compromisso, por outro lado, é justamente o contrário. É a antecipação do ato. É planejar com tamanho desmembramento em passos de ação, que não restará outra alternativa, se não realizá-lo. Exemplos de promessas: “ano que vem terei minhas contas em ordem, não farei dívidas e terei meus estudos em dia na faculdade. Inclusive, farei um regime”. Obviamente, quando o ano começar (e já começou!), provavelmente nada disso irá ocorrer. Por outro lado, bons exemplos de compromisso seriam: “como no ano que vem quero ter as contas em ordem, já montei meu orçamento. Percebi que preciso reduzir minhas despesas de moradia. Então, estou procurando um lugar mais barato para morar. Como quero fazer diferente e ter meus estudos em dia, já me inscrevi em um curso de gestão do tempo, para melhorar minha organização. Também iniciei um processo psicoterapêutico para desenvolver novos hábitos, melhorar minha rotina e aumentar meu patamar de autoconhecimento”. Frases populares – como “estou mais quebrado que promessa de bêbado” ou “não deixe para amanhã o que se pode fazer hoje” – de forma simples, apontam causas, consequências e conselhos para não procrastinar. A procrastinação, como atraso intencional e frequente, embute um comportamento estabelecido de prometer-se a si mesmo, sem nenhum compromisso ou passo concreto na direção da realização. É acompanhada de frases e pensamentos como: “daqui a pouco eu faço”, “agora não consigo”, “estourando vou chegar em tanto tempo”, “no limite, posso parcelar”, e causa sentimentos de ansiedade, culpa e frustração como resultado do objetivo não atingido. A origem dessa conduta está na luta interna entre escolhas imediatistas de curto prazo e o autocontrole por escolhas melhores de resultados no longo prazo. Seres humanos editam mentalmente o valor da recompensa quando há atraso. Por isso, realizações de longo prazo não são tão atraentes quanto satisfações imediatas. Se você quer ter a vida financeira mais organizada, ser mais efetivo em seu trabalho e/ou estudos, aqui vão sete passos que podem facilitar sua vida: 1 – Investigue a causa Crenças estabelecidas, medo, insegurança, ansiedade, perfeccionismo, baixa autoestima, desorganização mental e tendência à impulsividade levam a adiar tarefas, perder prazos, estar sempre devedor e no sufoco, o que retroalimenta e intensifica o ciclo psicológico da frustração e da sensação de incapacidade. Transtornos mentais, pessoas deprimidas ou com TDAH (transtorno do déficit de atenção com hiperatividade) podem apresentar a procrastinação como sintoma. 2 – Valorize iniciativas pequenas e faça agora Fazer algo muito simples para começar a meta é milagroso para sair da inércia e já é um passo importante para transformar uma promessa em compromisso. Pode ser apenas um primeiro telefonema, uma busca na internet ou só fazer uma lista das atividades necessárias para se organizar. 3 – Faça contagem regressiva de 5 para 1 Diante de uma tarefa difícil, conte de 5 para 1. Se você ainda não organizou suas finanças e está com preguiça de fazê-lo, comece a contar: 5) Vou abrir a planilha no meu computador 4) vou abrir o extrato do banco e separar as últimas faturas 3) levante-se, 2) respire, 1) comece a lançar dados. Você pode fazer uso de mapas mentais ou listas, para estabelecer prioridades e a sequência de passos. 4 – Separe um horário fixo e calmo na semana para seu objetivo importante Você pode aplicar a técnica Pomodoro (método de gerenciar o tempo), dedicando-se 25 minutos com foco em uma atividade e, em seguida, fazer pausas curtas para descansar. 5 – Elimine distrações A presença do celular é um grande “distrator”. Se for possível, coloque-o em modo avião antes de iniciar a atividade. Gerencie seu tempo, suas emoções e sua concentração. O mindfulness (prática de respiração e meditação) é muito eficaz para aumentar o nível de atenção no presente e esvaziar a mente de sentimentos e pensamentos que estejam tirando o foco. 6 – Conte com ajuda para bancar o compromisso com sua meta Como o entusiasmo com o objetivo acontece muito antes do momento da implementação, encontre uma trava para garantir o compromisso. Bloqueie a agenda ou peça para alguém próximo fazer o acompanhamento e conferir se você está fazendo mesmo o que decidiu. 7 – Celebre pequenas vitórias com recompensas significativas Assim estará ajudando seu cérebro a registrar sua mudança positiva de comportamento. “Feito é melhor que perfeito”, o “ótimo é inimigo do bom” ou “missão dada é missão cumprida” são exemplos de crenças fortalecedoras que podem ajudar seu novo repertório comportamental. Reconhecer o hábito procrastinador já é um grande passo para a mudança. Não importa em que dia da semana ou em que momento do calendário você está! O hoje e o agora são sempre a melhor hora para recomeçar de forma diferente, com muitas realizações pessoais, profissionais e financeiras.

7 dicas para evitar brigas sobre dinheiro na ceia de Natal

Seguramente, a ceia de Natal não é a melhor hora para discutir sobre questões financeiras Enfeites pela cidade anunciam a chegada do fim de ano, repleta de expectativas para as confraternizações. Mas nem sempre o espírito natalino é carregado de emoções positivas. Desde os preparativos, as compras, os gastos com a ceia, a decisão dos rateios, a obrigação dos presentes e até a escolha da roupa podem se tornar um peso nesta época do ano. Peso maior ainda acontece quando você se lembra que, na festa de Natal, estará aquele parente que sempre chora porque não tem dinheiro. Ou vem à sua mente aquele que é esnobe e se sente superior; talvez o parente que todo ano dá um presente ruim com validade vencida; ou mesmo aquele que sempre pede dinheiro emprestado, emprego ou oferece uma oportunidade espetacular e enganosa de investimento. Tais exemplos despertam sentimentos ambíguos de felicidade e angústia com a lembrança do que provavelmente acontecerá no encontro em volta da mesa. Dinheiro é assunto sério e precisa ser falado. Sempre estimulo meus clientes a estabelecer uma rotina mensal, um dia em família para conversarem sobre o orçamento doméstico, planos, prioridades e necessidades de cada um. Mas seguramente, a ceia de Natal não é a melhor hora para isso! Se você deseja profundamente evitar brigas sobre o dinheiro na festa natalina, aqui vão algumas dicas: 1) Avalie se você não é o problema Faça uma autoavaliação honesta do quanto você mesmo não é o agente perturbador da festa por meio de perguntas como: falo sobre minhas questões financeiras com as pessoas com muita frequência? Quando o assunto dinheiro toma conta da minha mente, é de forma positiva ou negativa? Observe o impacto que você gera nas pessoas com seus comportamentos financeiros, relativos à falta ou à abundância de dinheiro em sua vida. Se esse é o seu caso, buscar atendimento psicoterapêutico para trabalhar comportamentos, pensamentos e emoções frente ao dinheiro pode ser uma boa resolução para 2023; 2) Exercite a empatia e compaixão Muitas vezes, a pessoa “inoportuna” quer apenas ser escutada, percebida e precisa desabafar. Os simples atos de escutar, validar e acolher podem atenuar ou mesmo dissipar a tensão da situação. Ponderar que esta pessoa possa estar sofrendo e sentindo-se solitária, com dificuldade em lidar com seus conflitos, que pode estar em luto por ciclos mal fechados ou resolvidos, pode ajudar no exercício da empatia e no aumento da compaixão; 3) Estabeleça limites com gentileza Após escutar, validar e acolher é possível propor um outro momento para conversar sobre o tema. Com gentileza, você pode dizer como se sente em relação ao assunto e propor, por exemplo, falar sobre isso em outra hora com mais privacidade, tranquilidade e tempo para reflexão; 4) Pratique a aceitação Aceitar que a situação é aquela que se apresenta no momento, que pessoas possuem seus dilemas e podem ter dificuldade de mudar, aceitar-se a si mesmo como você está e aceitar seus próprios sentimentos como surgem podem ser grandes passos para a mudança. O psicólogo humanista Carl Rogers disse: “O paradoxo curioso é que, quando me aceito como sou, posso mudar”. Isso vale também para as situações e relacionamentos com pessoas difíceis; 5) Pratique a doação Praticar a doação mensalmente durante o ano é um excelente exercício para aumentar os níveis do amor incondicional, da ajuda ao próximo, da aceitação e compaixão, da gratidão, da eficiência na gestão do próprio orçamento e da capacidade de economizar. Quando ajudo outra pessoa através da doação, consigo aumentar minha capacidade de ajudar o meu “eu do futuro” através do poupar. Inclusive, um outro bom exercício é conseguir presentear no Natal, sem esperar nada em troca; 6) A gratificação ou punição não é papel do Papai Noel Se você é pai ou mãe, vigie-se para não atribuir ao Papai Noel a tarefa de recompensar ou punir. A fantasia natalina faz parte dos símbolos culturais do imaginário infantil, mas não deve ser usada como ferramenta de chantagem para instruir sobre boas ou más ações da criança ao longo do ano. Menos ainda deve gerar expectativas na criança ou causar sofrimento nos pais por presentes que não cabem no orçamento. É papel dos pais acolher, perdoar, ensinar e principalmente elogiar. Cabe aos pais falar sobre o dinheiro de forma franca e transparente e passar sempre conceitos corretos de educação financeira. Para o bem do Natal e das crianças, Papai Noel pode sim ser adotado como uma figura simbólica e lúdica, no entanto, não deve representar o grande juiz, mestre ou redentor do ano. 7) Atribua propósito à festa Separe um momento no encontro para refletir sobre o real propósito da reunião familiar. Exercite a espiritualidade em família. Aproveite o momento como oportunidade para cada um contar aos outros sobre alegrias, dificuldades, motivos de gratidão do ano que passou e sonhos para o próximo ano. Esta prática pode ser utilizada para estreitar vínculos e estabelecer laços de conexão. Encerro este texto desejando a você e seus familiares um feliz Natal, com muita comunhão, gratidão, amor, esperança e fé!

5 dicas de como levar seu filho de potencial à potência

Neste Dia das Crianças, veja como você pode ajudar um filho a ter a luz própria no mundo A primeira grande e boa notícia que quero dar a você, pai ou mãe, que iniciou a leitura deste artigo é: seu filho já é uma potência! Passei anos da minha vida como líder em corporações. Em uma delas, responsável pela área de RH como Diretora Administrativo-Financeira de uma empresa com mais de 1,5 mil funcionários, observando de perto os jovens de alto potencial. Hoje, como psicóloga, orientando jovens, líderes e pais, vejo como ponto de atenção o lugar de ansiedade que essa busca ocupa. A palavra potencial é sempre uma referência ao futuro, algo que ainda não aconteceu e no qual se deposita alto nível de expectativa. Mas esse é uma fórmula repleta de ansiedade, pronta para o fracasso! Diz-se que a satisfação é igual à qualidade, dividida por expectativa. Ou seja, quanto maior for a expectativa do potencial, menor será a percepção da qualidade da entrega. Inclusive a satisfação pode tender a zero, se a expectativa for altíssima! Talvez seja esse conjunto de ansiedade, expectativa e pressão da sociedade atual, uma das causas disparadoras nos jovens de transtornos mentais, como síndrome do pânico, depressão, tiques nervosos, automutilação ou até mesmo tentativas de suicídio. Cada um de nós já nasceu com luz própria para brilhar. Seu filho ou filha também! Como sugestão para o Dia das Crianças, aqui vão 5 dicas que você pode presentear filhos: 1. Conheça a luz do seu filho, aceite e admire como ela é. Em vez de depositar expectativas, desenhar caminhos ou consertar defeitos, evite projetar em seu filho algo que não pertença a ele. Ao contrário, conheça-o profundamente e apaixone-se pelo que essa pessoa que está ao seu lado no mundo verdadeiramente é! 2. Fracassos e frustrações são parte da vida e o brilho está em saber lidar com estresses cotidianos. Mas, se todos nós sabemos disso, por que muitos pais buscam proteger filhos das adversidades em vez de ensiná-los a lidar com elas? E por que alguns pais ficam tão decepcionados com dificuldades dos seus filhos, como por exemplo o dito “fracasso escolar”, em vez de ter calma, paciência na trajetória celebrando as pequenas vitórias? Para haver brilho é preciso saber destacar mais as qualidades do que os defeitos e ter leveza perante adversidades. 3. Luz para propagar precisa de superfície refletora! Ou seja, qualquer potencial precisa de um ambiente favorável, positivo e incentivador para brilhar. Ambientes críticos, coercitivos, punitivos vão ofuscar e podem apagar uma luz. Elogie, incentive, mostre, ajude seu filho ou filha a descobrir seus talentos e motivações. Foque nos elogios, jogue luz nas habilidades interpessoais e incentive iniciativas sem se preocupar tanto com o resultado. Todo comportamento existe em função de algo. Se há um “mau” comportamento, possivelmente há oportunidade de ajuste no meio e nas relações. 4. A fórmula da Potência, segundo a definição da física, é igual à quantidade de trabalho em um intervalo de tempo (aqui vem meu lado engenheira): então dê tempo ao tempo e ensine seu filho a persistir. É muito comum, e bastante prejudicial, pais interromperem ou permitirem desistência rápida de atividades extracurriculares de seus filhos, sem completarem ciclos. Para exercer a potência, filhos precisam desenvolver a visão do trabalho no tempo. Desenvolver autocontrole, que nada mais é que o compromisso com as conquistas maiores do longo prazo. 5. Ajude seu filho(a) a ter autonomia e não precisar mais de você. Tanto a palavra potencial como potência vêm do latim “Potens”, que significa poder. Ajude seu filho(a) a empoderar-se. O melhor presente que você pode dar a seu filho, não só no Dia das Crianças, mas para a vida inteira, é a ajudá-lo a conhecer as próprias habilidades, ensiná-lo a lidar com os estresses da vida cotidiana, a estimulá-lo a usar suas habilidades de forma produtiva para colaborar com a sociedade. Se você achou esse presente maravilhoso, saiba que esta última frase não é minha! Trata-se da definição de saúde mental dada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Isso significa, então, ajudar seu filho a brilhar em sua potência, com saúde mental e integral. Desejo, no Dia das Crianças, hoje e sempre, muito sucesso, felicidade e vida longa aos nossos filhos!

Educação financeira vai além do dinheiro e mostra pessoas na intimidade

Quem procura ajuda com as fnanças busca organização interna e externa para se tornar uma pessoa melhor Trabalhar com educação financeira não significa apenas mostrar gráficos, cálculos, ensinar conceitos. É preciso respeito, escuta, abertura, compreensão. Saber a hora de falar e de ouvir. Às vezes, até o silêncio se faz necessário. Quando alguém procura atendimento está na verdade buscando esperança para um futuro melhor. Nunca é apenas sobre o dinheiro! Um indivíduo que pede ajuda com seus investimentos não está exatamente querendo saber sobre a diferença entre uma Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e um Certificado de Depósito Bancário (CDB). Faz parte também ensinar isso, mas é só um vocabulário temporário. A pessoa está pedindo, na verdade, ajuda para ter uma vida melhor. Ela deseja realizar sonhos, galgar um espaço social, quer ser aceita, inserida, reconhecida. Deseja pertencimento, realização e conexão. Quer sentir liberdade, segurança, autonomia, ter a sensação de poder realizar e de ser singular. Fica incoerente pedir ajuda para investimentos e estar endividado? Não! Inclusive acontece muito. Aqui está a verdadeira solicitação por traz do pedido: “Preciso de ajuda para me organizar interna e externamente. Quero ser uma pessoa melhor.” Cuidado e acolhimento são essenciais ao trabalhar com educação financeira. Alguém que abre o orçamento para você está abrindo sua alma. Está mostrando sua intimidade, suas fraquezas, suas prioridades e, talvez, suas compulsões. Um pai ou uma mãe que pede educação financeira para seu filho ou filha está em busca de apoio em sua jornada para formar um indivíduo equilibrado, responsável e feliz. Tem um desejo genuíno de ver seu filho ou filha com valores morais sólidos, com um senso de produtividade e contribuição. Deseja deixar um legado não apenas financeiro, mas um legado de valorização da vida. Quer ter a certeza da sustentabilidade e da felicidade de sua prole, quando não estiver mais por perto. Deseja que na sua ausência, seus filhos sejam capazes de enfrentar situações de estresse e adversidades que a vida apresenta. Portanto, um puro ato de proteção e amor. Uma pessoa que busca ajuda para montar sua aposentadoria ou para fazer a gestão de carreira está expondo seus medos e incertezas frente a obstáculos do mercado de trabalho, ao envelhecimento e à finitude da vida. Está em busca de apoio e segurança, de crescimento, paz e tranquilidade. Em busca de um porto seguro. Um jovem que busca, por conta própria, educação financeira ou orientação profissional está comunicando a si mesmo e ao mundo que deseja sua autonomia plena. Deseja conquistar seu espaço na sociedade. Deseja crescer! Alguém que doa sua empresa de US$ 3 bilhões, como fez o dono da Patagônia, está doando o trabalho de toda sua vida. Quer deixar ao mundo uma mensagem, a sua marca, um legado. Nunca é somente sobre o dinheiro. Assim como ativos financeiros são ferramentas para conseguir muitas coisas, uma planilha pode ser uma ferramenta para tocar almas. É um privilégio e uma responsabilidade trabalhar com educação financeira, com gente de verdade. Sinto uma incrível satisfação em poder partilhar todo afeto, potência e vulnerabilidade que esse trabalho envolve. Uma pessoa que busca ajuda para montar sua aposentadoria ou para fazer a gestão de carreira está expondo seus medos e incertezas frente a obstáculos do mercado de trabalho, ao envelhecimento e à finitude da vida. Está em busca de apoio e segurança, de crescimento, paz e tranquilidade. Em busca de um porto seguro. Um jovem que busca, por conta própria, educação financeira ou orientação profissional está comunicando a si mesmo e ao mundo que deseja sua autonomia plena. Deseja conquistar seu espaço na sociedade. Deseja crescer! Alguém que doa sua empresa de US$ 3 bilhões, como fez o dono da Patagônia, está doando o trabalho de toda sua vida. Quer deixar ao mundo uma mensagem, a sua marca, um legado. Nunca é somente sobre o dinheiro. Assim como ativos financeiros são ferramentas para conseguir muitas coisas, uma planilha pode ser uma ferramenta para tocar almas. É um privilégio e uma responsabilidade trabalhar com educação financeira, com gente de verdade. Sinto uma incrível satisfação em poder partilhar todo afeto, potência e vulnerabilidade que esse trabalho envolve.

Entenda por que as carreiras do futuro serão caleidoscópicas

As diversas habilidades de um profissional poderão ser fundamentais para a conquista de novas oportunidades Houve um tempo, na Idade Média, em que a tradição familiar do ofício, passada de pai para filho (e não para filhas), era tão forte que os sobrenomes tinham origem nas profissões: os Baker eram da família de padeiros; os pastores de ovelhas eram os Shepherd e Carneiros; Ferrari, os ferreiros; Schumacher e Zapatero, os sapateiros, entre outros. Aliás, os Lombardos, Lombardis, eram os banqueiros, cambistas mercadores, ou seja, os investidores. Escolhas profissionais são carregadas de símbolos e significados construídos a partir do grupo social de origem. Por isso pais — e felizmente, cada vez mais, também mães e mulheres — têm a oportunidade de serem exemplos de vida profissional e influenciar seus filhos. Mas como se dará a referência da escolha profissional, de agora em diante, se nem os próprios pais sabem se suas profissões irão desaparecer nos próximos anos? Uma pessoa que começa a vida profissional hoje provavelmente não irá se aposentar na mesma atividade. Mudará muitas vezes de trajetória ao longo de sua vida. Inclusive há forte tendência do crescimento dos profissionais slashs (atividades separadas por barras), nome dado aos profissionais que exercem várias atividades simultâneas. O exemplo disso está presente nas redes sociais profissionais em descrições como historiador/professor/escritor/palestrante. Se por um lado, para um jovem, é tranquilizante saber que a escolha de uma faculdade não é mais uma definição eterna do que ele será quando crescer, por outro o grau de incerteza do mercado de trabalho e a quantidade de opções presentes e futuras —ou a ausência delas — aumentam drasticamente a ansiedade. Outrora o emprego estruturava a sociedade, mas falar de desemprego ou informalidade está perdendo o sentido diante das mudanças nas relações de contrato de trabalho, com o movimento autônomo, empreendedor e até mesmo iniciativas daqueles que não querem mais trabalhar, como visto recentemente nos Estados Unidos e no movimento social Tang Ping, na China, contra o trabalho duro e excessivo. A carreira linear está se transformando em carreira caleidoscópica. Assim como um caleidoscópio, formado de componentes coloridos, a depender do ângulo da luz, reflete variadas imagens através de seus espelhos, que resultam em magníficas combinações visuais. Uma carreira caleidoscópica pode usar múltiplas habilidades e conhecimentos e refletir distintas contribuições para a sociedade em diferentes momentos, a depender da maré, de onde sopra o vento e da situação do mercado em cada fase da vida. O modelo conhecido como carreira caleidoscópica estuda como os indivíduos desenham suas carreiras segundo três parâmetros: crescimento, balanço e autenticidade, que podem se alternar em diferentes momentos. Um jovem pode priorizar o crescimento financeiro ou intelectual no início de sua vida profissional, mas em determinada altura da vida muito provavelmente vai buscar mais equilíbrio entre os diferentes papeis sociais, como o cuidado com a família ou decidir mudar de rumo guiado pela autenticidade. As decisões serão mais ligado aos valores pessoais, ao propósito e senso de contribuição, do que na tarefa em si ou na remuneração. Dificilmente será possível ter os três parâmetros simultaneamente, mas é perfeitamente possível desfrutar de todos eles – crescimento, balanço e autenticidade – distribuídos ao longo da vida. Por isso é tão importante fazer um planejamento da vida profissional juntamente com o planejamento financeiro que poderão dar tranquilidade às escolhas de cada etapa. Fundamental também é buscar autoconhecimento para ser capaz de valorizar o melhor a ser extraído a cada faixa etária e a cada momento de vida. Autoconhecimento e planejamento juntos podem ajudar em sua autoestima, no aperfeiçoamento de seus potenciais e tornar possível brilhar os componentes coloridos de sua carreira caleidoscópica da melhor maneira a se adaptar aos diferentes ângulos de luz apresentados ao longo da vida. Fazendo isso, o resultado desta combinação será certamente de lindas imagens no caleidoscópio da sua trajetória profissional.