Cinco erros financeiros cometidos por amor

O entendimento equivocado do amor e de conceitos financeiros pode acarretar erros graves para o bolso Sentir-se amado (a) é uma necessidade primária humana. A busca do olhar amoroso está em todas as pessoas. Isso explica a crueldade em ser vítima de abandono, preconceitos, discriminações e racismo, pois quando alguém não se sente visto, aceito e reconhecido é sua existência como ser humano que está em jogo. Todos sabem do amor, mas ele é de definição confusa e entendido de diversas maneiras. Em sua concepção mais sublime, mais perfeita e divina, é incondicional, paciente e não espera nada em troca. A grande beleza, mas também o maior conflito que está contido no amor é ser composto de dois elementos: ele sempre envolve o outro; e além de ser um sentimento é também ação. E é no momento de sua prática, que surgem os obstáculos, as contrariedades, os desentendimentos, também os equívocos. Tanto o amor como o dinheiro são elementos presentes constantemente na vida. Em vários momentos, o lidar com ambos se cruza no dia a dia. Dessa forma, o entendimento equivocado do amor e de conceitos financeiros juntos pode acarretar alguns erros com consequências graves para a saúde emocional e para o bolso. A seguir, alguns deles: 1 – Manter a relação baseada no dinheiro Pode ser alimentada pelas duas pontas, a do provedor e a de quem é provido. Aqui moram a superproteção, a dependência financeira e as relações abusivas. São comportamentos mobilizados pelo medo de perder a pessoa ou deixar de ser amad@. 2 – Colocar-se como salvador(a) Para ajudar, agir inadequadamente assumindo obrigações que não cabem a si. Movid@ por sentimento de culpa ou de responsabilidade de terceiros, passa a cobrir a dívida dos outros, emprestar a conta bancária ou o próprio CPF para pessoas próximas. 3 – Endividar-se por amor O medo de ser deixad@ ou a vontade de fazer a pessoa amada feliz pode levar a dívidas através do presentear em demasia, de oferecer agrados não compatíveis com seu orçamento e por esconder a situação financeira real. Tudo isso para fazer com que @ outr@ se sinta satisfeit@, realizad@ e seja retribuid@ também com amor. 4 – Deixar a própria vida e os sonhos Tanto do lado de quem se dedica a resgatar problemas da pessoa amada como de quem tem a dificuldade, ambos acabam perdendo a condução da própria vida, e comprometendo sua autonomia e o próprio ganhar financeiro. A pessoa que busca excesso de controle desenvolve uma obsessão que alimenta o sentimento de dependência e incapacidade do outr@. Ambos são prejudicados e deixam de viver seus sonhos, por estabelecerem uma relação sufocante. O medo de ser abandonad@ também pode ser um disparador desse comportamento. 5 – Desenvolver vícios financeiros As compras compulsivas, a busca de emoções ou ganhos extraordinários nos investimentos podem ser comportamentos desencadeados por desilusão amorosa ou pela tentativa de manter o objeto amado por perto. A saúde no amor e no dinheiro está em estabelecer uma relação saudável consigo mesm@ e com @ outr@, um verdadeiro equilíbrio entre amar o próximo como a si própri@. Está em conquistar uma relação justa.

Sete erros financeiros gerados pela ansiedade

Trago aqui, como um alerta, sete erros financeiros que ansiosos podem cometer Segundo dados da OMS, a ansiedade é um dos maiores males do século XXI. O Brasil, mesmo antes da pandemia, já era considerado o líder mundial na taxa de pessoas com transtornos ansiosos. “Não importa o quanto tentamos, nunca estaremos em dia com o que aparentemente nos é oferecido”, diz Zygmunt Bauman, autor do livro “Modernidade Líquida”. É um sentimento de desconforto por antecipação do perigo ou de expectativa futura que gera inquietação e pode ser acompanhada por tensão muscular, fadiga, sudorese, dores de cabeça, insônia, tontura e problemas de concentração. No primeiro texto desta coluna, foi levantada a questão de como o investidor pode se proteger de uma crise de ansiedade, se a própria lógica do mercado financeiro, já é montada a partir da antecipação de resultados, quando se trata de precificar investimentos. A ansiedade pode ser benéfica, quando, por exemplo, funciona como prontidão para uma prova ou entrevista de emprego, de modo passageiro e adaptativo. Mas, quando constante e intensa, é um dos principais fatores que desequilibra a relação com o dinheiro. Trago aqui, como um alerta, sete erros financeiros que ansiosos podem cometer: 1) Perder oportunidades de trabalho ou desistir de sonhosUm dos comportamentos mais prejudiciais e recorrentes que observo em meus atendimentos está em fugir ou evitar situações importantes, sonhos e oportunidades valiosas na vida pessoal e profissional, por avaliação desproporcional e superestimada das dificuldades, riscos ou perigos atrelados à conquista. Então, a pessoa cria para si, uma narrativa de desvalorização daquilo que desejava, por acreditar ser muito ameaçadora a trajetória. 2) Fugir do cuidado das próprias finançasA pessoa evita olhar o saldo da conta, acompanhar o extrato bancário ou os gastos da fatura do cartão. Recusa-se a fazer orçamento e utiliza-se de contas mentais de auto engano para justificar seu descuido. Fica paralisada quando tem que lidar com sua organização financeira. 3) Buscar excessivamente controlar e nunca relaxarA mente do indivíduo que precisa de controle opera sem parar e não oferece descanso. Independentemente da situação financeira, sempre haverá simulações mentais quanto a riscos, cenários possíveis, coisas a fazer para se proteger ou melhorar. A pessoa tem problemas com o sono, não é capaz de desfruta do lazer e nem de situações de relaxamento. 4) Tomar decisões erradas frente aos investimentosA ansiedade pode levar o investidor a realizar rapidamente ganhos, vendendo suas ações de forma prematura ou a manter a posição frente a prejuízos, por muito tempo, por paralisia e aversão à perda. 5) Ser impulsivo quanto aos ganhosA pessoa ansiosa faz escolhas imediatistas e renuncia a ganhos maiores e mais consistentes no longo prazo. Embarca na busca do “dinheiro rápido e fácil” e pode cair facilmente em promessas de enriquecimento e fórmulas mágicas golpistas. Assume riscos mal avaliados e toma decisões precipitadas. 6) Fazer dívidas por não conseguir esperarO ansioso tem dificuldade de focar no aqui e agora. Como a satisfação está no futuro, naquilo que não se tem, costuma fazer dívidas para antecipar realizações. 7) Buscar compensação nas compulsõesOs sintomas da ansiedade são bastante indesejáveis e como compensação, muitas vezes são desencadeadas as compulsões, que momentaneamente, apaziguam os sintomas. Na vida financeira, podem ser várias, como compras compulsivas, consumismo financeiro e o trabalho em excesso.Existem algumas dicas práticas para trabalhar a ansiedade como a rotina de atividade física, técnicas de relaxamento e o exercício da gratidão. No entanto, se você está percebendo que os sintomas descritos acontecem com frequência.

Saiba se você está em uma relação abusiva e o impacto nas suas finanças

Vítimas de abuso emocional podem desenvolver comportamentos financeiros compulsivos Poder e dinheiro andam juntos. Em uma das primeiras escalas desenvolvidas para medir atitudes humanas frente ao dinheiro, feitas por Yamauchi e Templer em 1982, o poder foi destacado como um dos principais pilares a serem observados. Exercido positivamente, o poder resulta em autonomia e empoderamento. De forma coletiva, a igualdade de diretos e oportunidades em uma sociedade trazem equilíbrio nas relações de poder. O problema ocorre quando a balança pende para um único lado, abrindo espaço para o triste cenário das relações abusivas, com forte impacto na vida financeira de quem é vítima. Relacionamentos abusivos são claramente identificados na forma de violência física. No entanto, são menos óbvios, e igualmente prejudiciais, quando se apresentam na forma de abuso psicológico, como no caso do controle coercitivo. O assunto é tão sério que, em setembro de 2020, o governo britânico incluiu o tema como assunto obrigatório da grade escolar. Como saber se estou em uma relação abusiva? Pelas características sutis e manipulativas, às vezes é muito difícil identificar a situação. Não raro, nem @ própri@ abusador (a), percebe que está agindo assim. São diversos episódios de ameaças, falas ou comportamentos não verbais subliminares através de humilhações, punições e ameaças com a finalidade de sujeitar, isolar e controlar a vítima. O processo normalmente é duradouro e cíclico em quatro fases. O momento de tensão, onde as manifestações de desaprovação são implícitas, disfarçadas e começam a alimentar a insegurança. Nesse momento a vítima faz tudo para agradar, para tentar deixar as coisas sob controle, para tentar mudar a outra pessoa, evitar a agressão ou a perda da relação. O segundo momento é o da agressão em si, muito mais explicita, em frases como “Você me faz passar vergonha”, “Você não é capaz ou tem algum problema mental”, “Faço tudo por você e olha como me corresponde”, “Sem mim você não tem mais ninguém no mundo”, “Dificilmente conseguirá sozinh@”, “Ninguém te ama mais do que eu”, “Faço isso por culpa sua”. Nesse momento, a vítima começa a sentir-se culpada, tem sua autoestima e autoconfiança minadas, e seu parâmetro de “normalidade” passa a ser @ agressor (a). Quando a corda é esticada demais, vem a terceira fase, através do pedido de desculpas e promessas de que as coisas serão diferentes dali para frente. Então vem a quarta fase, da “lua de mel”, onde @ abusador (a) usa de toda sedução e recompensas possíveis para manter a vítima feliz e por perto, até que se reinicie todo o ciclo, uma tensão gradativa. Existem variados tipos de relações abusivas Podem ser as amorosas, conjugais, familiares, com colegas no ambiente de trabalho, entre pais e filhos, entre amigos. Mulheres, infelizmente, são vítimas desde cedo e pesquisas mostram que pelo menos uma em cada três mulheres no mundo já sofreu algum tipo de abuso. Mas homens também  não escapam do controle coercitivo que pode aparecer através do bullying, do preconceito, da alienação parental, do abandono afetivo e até mesmo da superproteção, tema que abordei em uma coluna anterior. Que impacto relações abusivas tem na vida financeira? Vítimas de abuso emocional podem desenvolver comportamentos compulsivos como comprar, investir, trabalhar em demasia e até mesmo gastar muito dinheiro com presentes, tentando agradar parceir@s, familiares, chefes ou amigos. Às vezes, por sentirem-se incapazes, abandonam suas carreiras, ou mesmo nem iniciam, e estabelecem situação de dependência financeira e psicológica. Carregam culpa e sentem-se incapazes de serem amad@s e esforçam-se cada vez mais para agradar, emprestando dinheiro, conta do banco, CPF, ou mesmo entregando suas rendas para administração d@ agressor(a). Se você se identificou com alguma das descrições acima, saiba que já deu o primeiro passo na direção de mudar a situação, uma vez que pode ser difícil perceber a relação abusiva. O segundo passo importante é buscar ajuda e intensificar o autoconhecimento para observar comportamentos estabelecidos ao longo de sua história de vida que podem ser trabalhados. Mesmo sendo um dos caminhos possíveis, nem sempre é necessário que a relação seja rompida. O imprescindível é que limites sejam colocados, que o equilíbrio de poder seja restabelecido e que todos os envolvidos possam desfrutar de autonomia, liberdade e empoderamento. Que sejam abolidos os papéis vítima-agressor(a), onde todos são prejudicados, transformando-os em relações de igualdade, parceria, empatia e compaixão.

A tecnologia pode trazer riqueza ou levar à miséria; basta saber usar

O que era esperado para acontecer em uma década de transformação digital ocorreu em um ano Há uma grande polêmica se a tecnologia é aliada ou inimiga do homem. Será que ela colabora para aumentar ou diminuir o buraco no bolso do consumidor? Esclarece ou confunde o investidor? Facilita o trabalho ou rouba empregos? A possibilidade de a humanidade, a saúde mental, a tecnologia e a ética andarem de mãos dadas foi tema do painel que mediei na Fintouch 2021, promovida pela ABFintechs, com participação de Edson Rigonatti, fundador e sócio da gestora de venture capital Astella investimentos, e Diego Barreto, CFO da IFood, cujo conteúdo, com minhas ponderações e perguntas seguidas das opiniões dos panelistas, trago neste artigo. Quais benefícios a aceleração tecnológica trouxe para a humanidade? A pandemia acelerou o processo tecnológico em velocidade de cruzeiro. Segundo especialistas, o que era esperado para acontecer em uma década de transformação digital ocorreu em um ano. Só no Brasil, houve crescimento de 68% em vendas on-line em 2020. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) e por estimativa de executivo da ABFintechs, a quantidade de crédito colocada por fintechs na economia mais que dobrou neste período. Para Rigonatti, esta aceleração trouxe como benefício a otimização do tempo através da economia em deslocamentos e viagens a trabalho, substituídas por reuniões virtuais, que permitem, segundo ele, uma vida melhor, mais espaçada e mais suave. Já Diego vê esse processo de aceleração dentro de um contexto histórico, em que a qualidade de vida humana e bem-estar vem melhorando desde a Revolução Industrial. É certo que o surgimento de fintech democratizou o acesso às opções de produtos financeiros, pois o consumidor pode hoje, sem sair de casa, fazer uma pesquisa entre as várias ofertas do mercado, o que, no passado, só seria possível indo pessoalmente ao banco. Como a tecnologia pode resolver os problemas da própria tecnologia levando em consideração o ser humano?  Por outro lado, preciso destacar o impacto da velocidade de dados no cérebro humano. A psicologia econômica mostra que, ao acelerar, as pessoas tendem a fazer escolhas mais impulsivas que podem ser baseadas em análises superficiais da informação, das notícias, resultando em crença de fake news. A saúde emocional e financeira podem estar em jogo quando o assunto é tecnologia. Para mostrar isso, trago aqui um paralelo entre os quatro pilares do conceito de saúde mental da OMS e o impacto do avanço tecnológico. O primeiro pilar de saúde mental é dado pela garantia da autonomia e liberdade do ser humano, possivelmente comprometidas através da manipulação feita por algoritmos, que induzem distorções cognitivas em usuários e investidores levados a tomarem decisões por excesso de confiança e viés de confirmação (confirmam suas próprias crenças ao navegarem por informações seletivas e iguais, induzidas por buscadores). O segundo pilar importante apontado pela OMS para saúde mental é o indivíduo conseguir perceber suas próprias habilidades e valor. O desenho das redes sociais trouxe um novo sistema de avaliação e recompensas através do ranqueamento por likes, que estimula a cultura do cancelamento, mina muitas vezes a autoestima e a percepção dos próprios talentos. O uso da tecnologia pode estar abalando também o terceiro importante pilar de saúde mental que é saber lidar com os estresses cotidianos. O atual contexto veio acelerar transtornos de ansiedade, que já eram apontados pela OMS como uma das doenças mais incapacitantes do mundo, antes da pandemia. Houve um aumento do nível de comportamentos compulsivos, em compras por exemplo, e especificamente no mercado financeiro, através do “day trade”, chegando a situações extremas, com casos de suicídios. Os painelistas concordam com os desafios e fazem contrapontos. Barreto pondera que existe um movimento pendular em qualquer inovação na sociedade. Segundo ele, a criação de algo sempre é acompanhada de problemas que vão sendo corrigidos à medida que são identificados. Por isso é otimista quanto a inovação tecnológica e suas possíveis correções, e afirma que o saldo será positivo se o processo tecnológico for bem regulado. Rigonatti acredita que se a tecnologia for bem usada, pode ajudar o homem inclusive em suas tomadas de decisões através da correção de vieses cognitivos naturais, ampliando a realidade humana para realizar mais e melhor. Existe espaço para uma sociedade mais equilibrada no contexto do avanço tecnológico?   A quarta dimensão no fechamento da definição de saúde mental da OMS, refere-se à importância de o ser humano ser capaz de trabalhar de forma produtiva e para a comunidade. Cito, com muita preocupação, o movimento de muitos profissionais abandonarem suas carreiras escolhidas na busca do dinheiro rápido, impulsionados pelas estimulantes telas de cotações. Acrescentam-se a isso outros paradoxos tecnológicos de impacto no mercado de trabalho, como a necessidade de mão de obra mais qualificada, enquanto ainda se enfrenta no Brasil o desafio da baixa escolaridade; bem como o incremento em horas de trabalho diárias por conta do home office, em contrapartida ao aumento do desemprego devido a funções não mais necessárias por substituição tecnológica. Infelizmente junto com a transformação digital veio o aumento da desigualdade social. Barreto acredita que a tecnologia traz equilíbrio à sociedade. Fala sobre a otimização do tempo através do exemplo do delivery e das vantagens de facilidade pela entrega versus ir ao supermercado. Barreto destaca a necessidade de a sociedade ser crítica em relação aos avanços, para corrigir desvios e usar a tecnologia a seu favor. Rigonatti acrescenta o exemplo da descoberta do fogo, que ao mesmo tempo trouxe o avanço ao homem de cozinhar, mas também possibilitou a violência através do queimar, do destruir. “Esse é o ciclo tecnológico em todas as eras, e o mundo digital não é diferente. Pode ser usado tanto para o lado bom como para o ruim” diz ele. Ambos enfatizam a necessidade do desenvolvimento da tecnologia com consciência, em busca de usos mais equilibrados dos recursos naturais, do tempo, do dinheiro e da vida em si. Rigonatti fala sobre o aumento de investimentos nas áreas de melhoria de qualidade de vida e diz ser impensável, hoje,

4 dicas para cortar o cordão umbilical financeiro e sair de casa

A última pesquisa do IBGE mostra que um a cada quatro brasileiros entre 25 e 34 anos ainda moravam com os pais O Brasil é conhecido por ser um dos países do mundo onde os jovens demoram mais tempo para sair de casa. A última pesquisa feita pelo IBGE apontava que um em cada quatro brasileiros, com idade entre 25 e 34 anos, ainda moravam com os pais. E o que motiva esses jovens a ficarem? Conhecidos como geração canguru, muitos são julgados injustamente por “folgados”, que não querem “abrir mão” de seu conforto e preferem viver às custas das finanças paternas. Mas, uma pesquisa feita por professor titular em universidade americana apontou que 74% dos pesquisados, nesta faixa etária, declararam que tem preferência por viver de forma independente de sua família, ainda que isso implicasse em uma vida mais restrita. Também é observado em atendimento clínico um enorme sofrimento nos jovens com mais de 25 anos dependentes financeiramente dos pais, mesmo entre aqueles que já saíram de casa, mas que ainda precisam da famosa “mesada” para seguir com seu padrão de vida. Estão tirando vantagem da situação? Não, na verdade eles sofrem. Crise econômica, índice de violência nas cidades, necessidade de especialização profissional, desemprego, conforto, amparo e tranquilidade, muitas são as explicações apontadas para o fenômeno. Mas gostaria de destacar, neste artigo, uma, em especial, como causa geradora de todas as outras justificativas anteriores, que é a superproteção. Isso mesmo! Pais que temem que suas crias passem por situações que ofereçam qualquer tipo de dor, perda, frustração e privação, tornam seus filhos frágeis e vulneráveis. E como teoria autorrealizável, resultam em jovens adultos inseguros, com baixa autoestima, altos índices de ansiedade e dependência emocional que andam de mãos dadas com a dependência financeira. Esta geração Z viu muitos de seus pais galgarem posições e crescimento em suas carreiras. Possui grande admiração por seus progenitores, os tem em alta conta como super-heróis ou heroínas. Insegurança sobre sua autoeficácia, desmotivação, indecisão, paralisação, evitar desafios futuros e circunstâncias sociais, são características da relação de dependência estabelecida. Se você se identificou com a descrição acima e é um desses jovens, há maneiras de mudar seu destino: Buscar o autoconhecimento: é fundamental trabalhar a relação de dependência estabelecida, os pensamentos, sentimentos e comportamentos disparados em você através desse modelo. Trabalhar suas crenças de ‘desvalor’. Resgatar seu potencial, seus talentos, seus pontos fortes em busca do fortalecimento de sua identidade profissional. Assim, você verá que é capaz de produzir, contribuir e ganhar dinheiro. Verá que é capaz de viver com autonomia. Faça sua planilha de gastos: mesmo que você não possua renda própria ou necessite de complemento paterno para suas despesas, monte seu orçamento. Ter consciência do próprio custo de vida, das despesas comuns de seu dia a dia, é um grande passo para a independência. Planilha de orçamento significa poder! Empoderar-se de suas despesas através do acompanhamento e controle. Estabeleça limites: um excelente antídoto para relações de dependência é estabelecer limites. Saber dizer não a você mesmo ou a situações que tem impactos negativos em sua vida. Mas, para que isso seja feito de forma serena, com propriedade e com autocontrole, é necessário um trabalho de fortalecimento pessoal e de desenho de estratégia de vida. Saber o que você quer ser, onde quer chegar e apropriar-se de que é capaz de fazer. Enfrente seus medos: Uma das melhores formas de adquirir novos comportamentos e provocar mudança de vida é se expor a novas situações. E para isso é necessário experimentar. Pode ser um pequeno passo, um de cada vez, o possível para o agora, mas é importante tentar. Se você se identificou com este texto porque é pai ou mãe de jovens adultos nesta situação, permita que seus filhos criem asas para o mundo, deixe que eles trilhem seus próprios caminhos, suspenda sua proteção, para que saiam mais fortalecidos, inclusive mais protegidos e possam voar alto com uma vida realizada e feliz.

O efeito Madoff terminou mesmo?

O golpe de pirâmide financeira continua repaginado nos tempos atuais e volta a fazer vítimas no Brasil O golpe do esquema de pirâmide financeira, cujo dinheiro vindo de novos investidores é usado para pagar os antigos, usado por Madoff nos Estados Unidos, mas já praticado por Carlos Ponzi na Itália, continua repaginado aos tempos atuais e volta a fazer vítimas na pandemia no Brasil. O curioso é notar que o fenômeno se intensifica em épocas de juros baixos ou dificuldades econômicas, cenário favorável para busca do “dinheiro rápido e fácil”. São gurus financeiros, blogueir@s e influenciador@s que bombardeiam ao longo da história, promessas de enriquecimento através de fórmulas mágicas, lucro por arbitragens fantásticas e investimentos miraculosos. Por que o velho golpe sempre funciona? Ele ativa no ser humano a busca da recompensa imediata, feita através de escolhas impulsivas, que estimulam no organismo a produção dos mesmos hormônios da felicidade presentes nos comportamentos compulsivos. E há um agravante ainda no vício por investimentos, a multifunção de um único comportamento ter diversas recompensas simultâneas: a emoção de correr riscos, a sensação de sucesso e o sentimento de pertencimento à roda de amig@s sociais ligad@s ao tema. E ainda alimentar o sonho de bens a adquirir através dos ganhos. É muita coisa junta! Algumas pessoas são presas mais fáceis que outras? Sim! Mas o perfil, possivelmente, não está ligado ao sexo, gênero, raça, idade, escolaridade ou nível socioeconômico, mas sim ao sistema de motivação atrelado. É provável que pessoas mais ligadas às recompensas financeiras, ao dinheiro por ele mesmo, de forma generalizada, são mais vulneráveis ao golpe. O grande paradoxo é que quanto mais se busca o alvo generalizado do dinheiro, maior é a perda do sentido específico da ação e da realização. Quanto mais se busca a felicidade na recompensa imediata através de atalhos mentais, maior é a insatisfação no longo prazo. Estamos próximos à comemoração do Dia do Trabalhador em um cenário mergulhado por forte desemprego. A palavra trabalho é polêmica e, às vezes, carregada de significados negativos ou sinônimos como labor, luta, labuta, sobrevivência, exploração, punição ou o dinheiro advindo do trabalho como fruto do pecado. Aparece então neste contexto, a mensagem conveniente e tentadora do “faça seu dinheiro trabalhar por você”. Aqui cabe a pergunta: você conhece alguém que obteve sucesso e admiração sem trabalhar com persistência? Trabalho não é sinônimo de emprego com a única finalidade de gerar capital. Ele é a atividade inerente ao ser humano, intimamente ligado à sua identidade. Uma experiência que tive ao levar meu pai de 84 anos para vacinação contra a covid-19, foi vê-lo contando a todos os colaboradores, com orgulho, que era médico há 56 anos. Outro idoso fazia o mesmo na fila, sobre sua profissão. Nenhum deles falava do patrimônio acumulado, não era isso que importava. É necessário resgatar valores primários, como a busca do prazer pela realização, a contribuição através de propósito e do uso dos talentos em favor da sociedade, exercícios que são sinônimos de saúde mental. A boa notícia é que a capacidade de conhecer e usar os próprios talentos, de fazer a diferença no mundo, de servir e contribuir para a sociedade, Madoff nenhum pode tirar de você!

Por trás de um investidor de risco existe uma trava de segurança

A volatilidade do mercado é incontrolável, mas diversificar a carteira pode dar a estabilidade ao esforço. Crises econômicas não podem ser evitadas pelo cidadão individualmente, mas adotar a disciplina de construir reservas de emergência ao longo da vida é algo que está ao alcance da execução. “Não durmo mais profundamente com tanta incerteza acontecendo”, “É injusto não saber o que vai acontecer e não ter qualquer garantia sobre a vida, sobre os negócios”, “Não há como fazer qualquer planejamento diante de cenários tão incertos”. Você já falou ou ouviu frases como estas? Embora os conceitos de risco e incerteza sejam distintos, eles podem se aproximar muito no campo dos impactos psicológicos. Um cenário de risco pode ser definido quando se é capaz de atribuir probabilidades aos possíveis ventos futuros, na tentativa de mensurar seu potencial de ocorrência. Em contrapartida, quando há pouca informação sobre possíveis resultados e impactam na habilidade de fazer estimativas, estamos diante de incertezas. Uma pesquisa recente, feita na Alemanha, mostrou um aumento significativo em transtornos mentais devido às incertezas geradas pela pandemia da covid-19. Muitos estudos já mostraram uma correlação entre a intolerância a incerteza e doenças como a depressão, transtorno de pânico e transtornos obsessivo-compulsivos. Por outro lado, Kahneman e Tversky, mostraram através da teoria do prospecto, que pessoas tomam decisões irracionais diante de riscos financeiros, e ficam muito mais tristes quando perdem algo, do que quando ganham a mesma coisa. Por isso, investidores tendem a realizar rapidamente ganhos, vendendo suas ações, às vezes de forma prematura, mas mantêm suas posições de prejuízo por muito tempo, por aversão à perda. E pode-se até pensar que a mesma teoria explique o comportamento de tentar viver o hoje em aglomeração, como se não houvesse prejuízos, para realizar ganhos imediatos, por aversão à perda do que se gosta tanto de fazer. (mas, vamos deixar esse assunto para outro momento!) O que as reações e comportamentos, quer seja diante de riscos ou de incertezas, têm em comum? A necessidade que todo ser humano tem por segurança e controle. E o que faz a diferença entre um ser humano com saúde financeira e mental, daquele que adoece diante das incertezas? É a capacidade de aceitar o incontrolável, de agir quando se pode controlar e a sabedoria do discernimento entre uma situação e a outra. Tentar controlar o incontrolável conduz às compulsões a ao “Burnout”. Comprar compulsivamente, exagerar nas horas de trabalho e investir como se fosse um cassino são comportamentos relacionados à ilusão de controle, ao excesso de confiança e ao sistema de fuga da realidade. Em termos práticos, crises econômicas não podem ser evitadas pelo cidadão individualmente, mas adotar a disciplina de construir reservas de emergência ao longo da vida é algo que está ao alcance da execução. A volatilidade do mercado financeiro é incontrolável, mas diversificar a carteira e manter uma posição confortável do patrimônio em investimentos conservadores pode dar a estabilidade ao esforço que você construiu com seu trabalho. Cenários de recessão são tristes e inevitáveis quando aparecem; no entanto, como empreendedor, manter uma separação clara entre a gestão da sua empresa e sua vida (separar as finanças da PJ da PF), medindo a dose de ousadia e riscos nos negócios e assumindo um estilo pessoal sem dívidas podem conferir segurança a você e à sua família. Caso essa mudança de atitude em você, ainda pareça no campo do incontrolável, buscar um apoio psicoterapêutico e praticar a espiritualidade são passos possíveis que podem ajudar a mudar essa direção!

Mercado financeiro sofre de crise de ansiedade. E agora, como me protejo?

Há inúmeros aspectos sobre finanças e comportamento que o investidor precisa entender. “Sinto tensão. Minha mente elabora uma quantidade enorme de preocupações e possibilidades em frações de segundos. Ela está sempre um passo à frente. Minha mente está muito ativa: traça inúmeras possibilidades”. Esse relato é característico de quem sofre de algum tipo de transtorno de ansiedade, definida na psicologia como um sentimento desagradável de desconforto ou terror derivado de antecipação de perigo, de algo desconhecido ou estranho. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), antes da pandemia, 33% da população mundial já sofria de algum transtorno envolvendo a ansiedade (ou síndrome do pânico) e havia uma estimativa que, em 2020, essa seria uma das doenças mais incapacitantes do mundo. Soma-se a isso, segundo estudo feito pela Universidade do Rio de Janeiro (UERJ), casos de ansiedade mais que dobraram no período da pandemia. Agora, tomo a liberdade para colocar uma pausa na narrativa descrita acima, como acontece nos cortes de filmes, para mudar de cena.Aparentemente, a descrição que vem a seguir soará como se fosse desconectada do raciocínio anterior, como em uma mudança de ato no teatro, para, na sequência, mostrar a ligação e a possível coerência. Vamos falar do mercado de renda variável. Como é calculado o preço de uma ação? Se a análise usada for fundamentalista (umas das técnicas usadas pelo mercado financeiro), o valor de uma empresa será dado pela projeção de quanto dinheiro ela poderá gerar no futuro (fluxo de caixa), trazido ao presente. Por outro lado, se a análise for gráfica (outra técnica utilizada), o valor da ação será avaliado pelas inclinações gráficas que aconteceram na série histórica projetadas no futuro. A pergunta que lanço é: quanto de ansiedade existe no mercado financeiro e na relação com o dinheiro? Seriam os próprios métodos de precificação de ativos a exata descrição da ansiedade: projeções baseadas em experiências do passado, com antecipação de eventos futuros? Jargões como o “aumento dos juros já está precificado” ou “existe uma bolha no mercado financeiro” ou “tal ação teve alta meteórica (e a empresa está dando prejuízo)” não poderiam ser vistas como narrativas de uma crise de ansiedade generalizada? O ponto aqui não é fazer uma avaliação psicopatológica do mercado financeiro através de sinais e sintomas, mas, sim, chamar sua atenção para o cuidado com a sua saúde ao lidar com o dinheiro. E este será o foco e objetivo desta coluna: na linha da definição sobre ética de Foucault, estimular o exercício da liberdade reflexiva! São inúmeros os aspectos sobre finanças e comportamento e sobre meu “eu” investid@r que há para se pensar, dialogar, divergir e sintetizar, sempre visando a busca por equilíbrio e felicidade e pela saúde financeira, mental e integral, que são direitos e desejos de todos! Aqui passamos de “raspão” sobre os conceitos de tempo e dinheiro, atravessados pela ansiedade. A famosa frase popular “tempo é dinheiro” pode ser a tradução da fórmula matemática de cálculo de juros, que tenta unir objetivamente duas variáveis de recursos escassos, embora ela se esqueça da dimensão psicológica, que dirá humana, do tempo subjetivo e da subjetividade ao lidar com dinheiro. Termino este texto com uma frase de Viktor Frankl, neuropsiquiatra austríaco, em seu best-seller “Em Busca de Sentido” (leitura que recomendo muito!), que ao narrar sua experiência dramática em quatro campos de concentração nazistas disse: “Pode-se tirar tudo de um homem exceto uma coisa: a última das liberdades humanas – escolher a própria atitude em qualquer circunstância, escolher o próprio caminho.”

Alienação parental pode deixar danos mentais e materiais como herança

alienação parental pode deixar danos mentais e materiais como herança

Como essa prática pode trazer graves impactos nos comportamentos financeiros e na relação com o dinheiro dos filhos Quem pratica a alienação parental provavelmente não tem consciência plena dos danos emocionais e psicológicos que está causando na criança ou adolescente. Danos tão graves capazes de comprometer inclusive a saúde financeira e mental desse jovem por toda a vida. Alienação parental é uma atitude de uma mãe, pai, de um responsável pelo menor ou até mesmo de avós, que tem por objetivo afastar a criança, prejudicar o vínculo dela com o genitor vítima da alienação. É uma espécie de manipulação, lavagem cerebral, campanha de difamação feita através de falas depreciativas, gestos e comportamentos desonestos que culminam em comportamentos de menosprezo, insegurança e até odiosidade da criança em relação ao seu genitor vítima, comprometendo o exercício da paternidade ou maternidade. Mudar de endereço sem avisar, dificultar visitas, fazer críticas caluniosas como “ele(a) é esquisito(a), qualquer coisa me liga que eu te socorro!”, mentir ou exagerar eventos, “esquecer” de avisar sobre festa ou reunião de colégio, não dar recados, são exemplos típicos de alienação parental. Principais sinais ou sintomas na criança A criança que passa por este processo e incorpora a atitude de repúdio na qual está sendo programada, desenvolve um transtorno psicológico chamado síndrome da alienação parental (SAP). São sintomas da síndrome: a criança replicar programação mental que sofreu com recusa persistente a passar tempo com o pai ou mãe alvo, apresentar ódio injustificado, esquecer vivências positivas, resistir a aceitar presentes ou manifestações de afeto do genitor. Pode apresentar um padrão agressivo de dúvidas, desespero nas visitas e até mesmo criar fantasias paranoides com falsas alegações de abuso físico ou emocional, sem evidências ou justificativas plausíveis. Consequências emocionais e psicológicas para a criança A criança que sofre da SAP desenvolve um tipo de apego psicológico chamado inseguro, caracterizado por falta de confiança nas pessoas. Com isso, adquire uma visão negativa de si mesma, dos outros e do futuro. Afasta-se de outras crianças, com dificuldade em estabelecer relacionamentos, inclusive na fase adulta. Possui forte sentimento de baixa estima, não se sente capaz de ser amada e desenvolve muitos medos, angústia, raiva, ansiedade e tristeza. A culpa decorrente do conflito entre lealdade com o genitor alienador (do qual a criança se torna dependente emocional) e a rejeição pelo genitor alvo produzem apatia e/ou agressividade. A criança pode apresentar fracasso escolar, transtornos de ansiedade, depressão e de personalidade. Consequências na vida financeira da criança quando adulto A história de vida ligada ao processo de alienação parental pode trazer graves impactos nos comportamentos financeiros e na relação com o dinheiro da criança na fase adulta. É comum a autossabotagem na carreira, uma vez que a pessoa não é capaz de enxergar seu valor. Por não se achar merecedora de afeto, também não acredita merecer sucesso. Pode desenvolver padrões de impulsividade e de compras excessivas, na busca de gratificações imediatas para apaziguar ansiedade e sofrimento. Ao se tornar uma pessoa insegura, passa a ter dificuldade em tomar decisões financeiras, em estabelecer um orçamento, acompanhar despesas e planejar para o futuro. Estabelece relacionamentos disfuncionais, com dificuldade em estabelecer parcerias ou trabalhar em equipe. Tem uma tendência à dependência emocional e financeira e pode se colocar com frequência em situações de vulnerabilidade perante relacionamentos abusivos, que inclui a violência patrimonial. Ao mesmo tempo, pode desenvolver grande agressividade e manifestações de raiva e tornar-se também um agente abusador. Por ter forte necessidade de validação externa e de provar seu valor, corre o risco de perder o senso de propósito e contribuição em seu trabalho. São pessoas que apresentam resistência à busca de ajuda devido a sentimentos de inadequação, medo de serem julgadas ou desconfiança em relação a outras pessoas. Na alienação parental é preciso “cortar o mal pela raiz”. Via de regra, a alienação parental surge de conflitos conjugais intensos, especialmente durante um divórcio ou separação, quando há forte abalo no ego dos cônjuges. Brigas intermináveis promovem uma espécie de encontro e manutenção do vínculo, mesmo que de forma extremamente disfuncional. Para evitar o processo de alienação, é importante que o luto da separação seja vivenciado. É preciso que ambos os cônjuges em divórcio façam um desinvestimento na relação e consigam cortar o vínculo mantido por meio do litígio. Um ritual de passagem bem-feito, a conscientização dos pais sobre os sinais e consequências da alienação parental e uma intervenção precoce no processo podem fazer toda a diferença no bem-estar e no desenvolvimento saudável da criança. Se a alienação já está estabelecida, é fundamental acompanhamento psicoterapêutico da criança, para que ela possa expressar seus sentimentos, receber apoio emocional, fortalecer sua autoestima e desenvolver habilidades de enfrentamento saudáveis. É possível também recorrer à mediação de conflitos e ao atendimento psicoterapêutico familiar para melhorar a comunicação, promover a compreensão mútua e desenvolver estratégias de coparentalidade saudável. Em casos mais graves de alienação parental, pode ser necessário o envolvimento do sistema jurídico e o afastamento do alienador. O tribunal pode ordenar uma avaliação psicológica ou psicossocial, para proteger o bem-estar da criança e promover uma relação saudável com ambos os pais. A alienação parental é assunto sério e precisa ser combatida. Crianças e famílias que estão passando por isso, necessitam buscar ajuda psicológica para sair desse processo danoso. Deixo como recomendação para se aprofundar no tema, assistir ao documentário brasileiro “Morte Inventada”, dirigido por Alan Minas. Nele você encontrará diversos depoimentos e o impacto em jovens que enfrentaram a síndrome da alienação parental.