Mercado de Trabalho e Carreira em Administração: Dicas Valiosas por Carolina Fouad

🎙️ Neste episódio especial, entrevistamos Carolina Fouad Kamhawy, uma renomada profissional com mais de 20 anos de experiência em administração. Descubra insights valiosos sobre o mercado de trabalho para jovens e como lidar com as diferentes gerações no ambiente profissional. Aprenda como entender e criar oportunidades para os mais jovens nesta conversa inspiradora. 🌟 Carolina Fouad Kamhawy compartilha sua sabedoria e conhecimento, oferecendo conselhos práticos para quem busca se destacar no mercado de trabalho. Explore tópicos importantes, como a importância da diversidade geracional, o papel da mentoria e como a resolução eficaz de problemas pode ser uma vantagem competitiva. 💡 Este episódio é um must-see para profissionais, empreendedores, estudantes e todos aqueles que desejam se preparar para o mercado de trabalho de hoje. Junte-se a nós para uma conversa enriquecedora que pode mudar sua perspectiva e impulsionar sua carreira.

“A Boa Sorte”: Sophia entrou na faculdade com apenas 16 anos inspirada por livro

Junte-se a nós em uma jornada inspiradora pela vida de Sophia Brenneken. Uma jovem adolescente que conseguiu passar no vestibular em Comunicação e Publicidade com apenas 16 anos! 💫 Descubra como Sophia , através do livro “A boa sorte “ encontra forcas para conseguir lutar por aquilo que ela mais desejava na vida , com ajuda de amigos , família, conhecimento e força de vontade. 🏆🎓 📚 Sobre o Livro: “A Boa Sorte”, escrito por Alex Rovira, é uma obra-prima literária que nos leva a uma viagem fascinante através das vidas de seus personagens, explorando temas como amizade, destino, e as escolhas que moldam nossas jornadas. Neste livro emocionante, Rovira nos lembra do poder que temos em nossas próprias mãos para criar nosso destino e encontrar a verdadeira felicidade. Neste episódio, entendemos como Sophia Brenneken. alcançou seus objetivos e sonhos, abrindo mão de parte de seu tempo de lazer para estudar e passar no vestibular. 💡🎨 Ouça, enquanto ela compartilha sua jornada, desde a imersão nos estudos para entrar na universidade e como a literatura pode influenciar de forma positiva alcançar seus sonhos e metas. 🚀 Aproveite a chance para se inspirar e aprender com a história de Sophia, que ao mesmo tempo que desbrava caminhos, contribui com sua historia ajudando pessoas a passar pelas mesmas experiências que ela mesma passou 🔬✨

Criatividade, Sonho e Superação sem limites: Dindara venceu a exclusão social unindo Ciência e Arte

Neste episódio, mergulhamos nas profundezas da experiência universitária de Dindara, explorando o choque de realidades, a busca pela aceitação e a redescoberta do amor pela arte e ciência. 💡🎨 Ouça, enquanto ela compartilha sua jornada, desde a imersão nos estudos para entrar na universidade até a criação de projetos inovadores que mesclam arte e física, inspirando a próxima geração de cientistas! 🚀

5 dicas para evitar o “sincericídio” na carreira e nos investimentos

Há uma nova tendência viralizando, chamada de “recados sincerões” no ambiente de trabalho Uma frase postada recentemente nas redes sociais exemplifica o poder avassalador do sincericído sobre carreiras e empresas. “Você vai ter que me engolir, pois as reuniões de pauta vão ser comiguinho agora. Vai falar mais m*rda não more”, teria dito uma jornalista sobre seu novo chefe, em seu primeiro dia de trabalho. Esse discurso de sinceridade tóxica, fez a profissional ser desligada da emissora em menos de 24 horas. Em novembro de 2020, o fundador do Alibaba teve que suspender o maior IPO (abreviatura de oferta pública inicial em inglês, referente a abertura de capital de uma empresa, isto é, sua estreia no mercado de ações) da história por cometer um sincericidio, lançando duras críticas contra o governo chinês, em uma reunião de cúpula da liderança política e financeira do país. Por outro lado, nos últimos meses, há uma nova tendência muito divertida viralizando nas redes sociais, chamada de “recados sincerões” no ambiente de trabalho, que pode ser muito positiva e produtiva. Pessoas de diferentes áreas fixam frases sinceronas nas costas de suas cadeiras nos escritórios, revelando de forma bem-humorada seus sentimentos, pensamentos, seu estado de espírito do momento. Por meio de dizeres impressos colados, mandam recado aos colegas sobre suas necessidades, com objetivo de manter o foco nas atividades durante o expediente de trabalho. São espécie de “emojis”, ou frases similares às figurinhas do WhatsApp, vistas em ambientes presenciais. Frases como “Ocupada até 2024, eu sei que é urgente, mas tudo é”, “Por favor, não converse comigo. Só se for fofoca boa”, “Orem por mim que hoje ‘tô’ só por um milagre” ou “Não me chame para um café (pois eu irei)” estabelecem, de forma bem-humorada e sincera, uma empatia entre os colegas, a respeito de necessidades ou estado de humor da pessoa. Existe limite para a sinceridade? Cada vez mais, a manutenção de relações positivas e de confiança entre os colaboradores no local de trabalho torna-se essencial como meio para alcançar bons resultados. Além disso, é crucial que as empresas compartilhem seus dados financeiros de maneira transparente, clara e acessível, para estabelecer confiança com investidores e o público. Governos, do mesmo modo, devem adotar políticas de transparência sobre suas ações, fornecendo informações e prestando contas da sua administração perante a sociedade, para gerar credibilidade sobre sua gestão e sobre o país gerido. No entanto, a mesma intenção de sinceridade pode gerar confiança ou soar como uma ofensiva para o interlocutor. Ser sincero significa honestidade e franqueza ao expressar pensamentos, sentimentos e opiniões, ser verdadeiro e direto, sem enganar ou ocultar intenções. Já o sincericídio é carregado de uma verdade relativa, na qual alguém fala sem ponderar, ignorando os sentimentos e desejos dos outros. O grande diferencial entre a sinceridade e o sincericídio, então, está em saber separar fatos de percepções próprias. Está na habilidade de se comunicar de forma clara, direta e respeitosa, sem ser agressivo ou passivo. Em saber defender seus direitos e interesses, levando também em consideração os direitos dos outros. Como evitar o sincericídio? Portanto aqui vão 5 dicas para evitar o sincericídio e agir de forma transparente e assertiva na vida e no trabalho: 1. Verifique se sua “verdade” está servindo para diminuir, ferir ou desmotivar alguém. Se isso acontecer, será uma sinceridade tóxica;2. Avalie a “verdade” a ser dita com neutralidade. Tente olhá-la por diversos ângulos ou busque distintas visões sobre o mesmo assunto, antes de emitir opinião sobre um tema sensível;3. Procure diferenciar uma opinião que diz respeito a alguém daquela que diz mais sobre você mesmo. Algumas opiniões podem distorcer a realidade por influência da própria história de vida e crenças pessoais;4. Percepções são permeadas pelo estado emocional. Espere o assunto “esfriar” um pouco para ver se suas ideias mudam ou diminuem a intensidade na urgência ou importância para serem expressas;5. Escolha o momento e a forma certa para falar algo. É importante ter uma boa leitura do ambiente e do interlocutor para não ser mal interpretado ou transmitir mensagens erradas ou com ruído. Lembrando que impressões e acontecimentos da vida podem ser ressignificados de modo a gerar novas e positivas narrativas pessoais. Muitas vezes é fundamental silenciar-se, para ouvir os outros e explorar as inúmeras facetas de uma mesma realidade. O primeiro passo é ser sincero consigo mesmo. Conseguir ouvir a si próprio em ambiente seguro e privativo que favoreça a reflexão. Para isso, vale a pena buscar um processo psicoterapêutico de autoconhecimento, de forma a desenvolver uma comunicação mais assertiva consigo mesmo e com os outros ao redor.

Os efeitos de um ambiente empresarial tóxico nas finanças dos trabalhadores

Já é provado que ambientes podem oferecer condições para que pessoas adotem bons ou maus hábitos Já é provado pela psicologia experimental que ambientes podem oferecer condições para que pessoas adotem bons ou maus hábitos. Ambientes organizados, com boa governança e bons valores, favorecem que indivíduos se comportem de forma positiva naturalmente, enquanto ambientes tóxicos favorecem o comportamento contrário. Daí vêm as seguintes reflexões: esse raciocínio vale também para o problema do endividamento, que causa tantos estragos à vida das pessoas e famílias? Seria o endividamento uma questão restrita ao comportamento individual quanto ao descontrole, falta de preparação técnica ou psicológica, ou atribuída à influência do ambiente? Um estudo feito na Suécia – publicado em 2018 na coluna VoxEu, pelo Centro de Pesquisa de Política Econômica (The Centre for Economic Policy Research – CEPR) sobre atitudes em relação ao endividamento – apontou que as normas sociais relacionadas à dívida podem tanto aumentar quanto diminuir o comportamento de endividamento, e é um importante fator a ser considerado nas intervenções de saúde financeira de grupos. Isso significa que a cultura de uma empresa pode estimular a saúde ou contribuir danosamente ao adoecimento financeiro de sua equipe. É comum existir uma retroalimentação entre uma cultura empresarial que prejudica a saúde financeira dos colaboradores e o endividamento dos funcionários que prejudica os resultados da empresa. Existe uma relação forte e intrínseca entre saúde mental, saúde financeira e produtividade, muitas vezes não óbvia, mas perfeitamente mensurável. Problemas financeiros dos colaboradores geram impacto na produtividade das empresas por absenteísmo, aumento de fraudes, perda de foco e produtividade e por horas dispensadas para resolver questões financeiras pessoais, além de problemas de saúde mental como crises de ansiedade e depressão. Que fatores gestores precisam estar atentos para avaliar o adoecimento financeiro e mental de sua equipe? Cito alguns: Crédito consignado Entre as várias formas de conseguir acesso a um empréstimo, está o crédito consignado, conhecido pela praticidade do desconto direto na folha salarial e pelo baixo risco para a instituição financeira que empresta, uma vez que o recebimento está atrelado ao salário. Existe uma lenda de que o crédito consignado privado seria um “benefício” oferecido pelas empresas aos funcionários para “ajudá-los” a ter mais dinheiro disponível, a uma taxa de juros mais baixa que o mercado em geral. O assunto já começa polêmico, quando ocorre a venda ou alienação pela empresa da folha de pagamento a um banco privado. Por um determinado período, a empresa ganha benefícios monetários ou em serviços da instituição financeira, porém o que não fica mensurado é o quanto essa aparente vantagem é anulada ou revertida em prejuízos ligados ao endividamento de sua equipe, uma vez que esta é a forma pela qual o banco se remunera. Ambiente competitivo, mas ausência de propósito O foco no desenvolvimento contínuo, o reconhecimento pelo bom uso dos talentos e competências dos funcionários, o incentivo à cultura de senso de contribuição e propósito estimulam comportamentos e decisões financeiras saudáveis na própria pessoa física dos colaboradores, além do impacto positivo que estas iniciativas trazem ao clima organizacional, e por consequência à saúde mental do time. Uma empresa com visão, incentivos e práticas direcionadas ao longo prazo funciona como uma desenvolvedora de repertório comportamental também de longo prazo em sua equipe. Isso leva a um ciclo virtuoso com impactos nas saúdes mental e financeira dos funcionários e, por consequência, nos resultados financeiros da própria companhia. Em contrapartida, ambientes com práticas financeiras pouco rígidas, alta alavancagem, muito competitivo, com incentivos a metas e vantagens individuais de curto prazo, cuja cultura enfatiza a comparação e notoriedade, culminam no estímulo da impulsividade e comportamentos negativos. Em dissertação de mestrado defendida por mim perante banca da USP, foi demostrado por pesquisa que é mais fácil para um indivíduo mudar seu comportamento para uma escolha autocontrolada e mais vantajosa no longo prazo se for estimulado pelo senso de contribuição e uso dos talentos, do que pelo estímulo dos reforçadores de status social e remuneração que favorecem comportamentos impulsivos. Teste de impacto da cultura corporativa sobre a saúde financeira da equipe Para evitar uma conclusão superficial sobre quem é o mocinho e quem é o vilão, é recomendável fazer um diagnóstico completo do impacto da cultura corporativa sobre a saúde financeira e mental da equipe e seus respectivos impactos nos resultados da empresa. É possível fazer um rastreamento estatístico de variáveis como os valores da empresa, alinhamento de missão e propósito, estratégia de remuneração, avaliação de visão de curto e longo prazo da liderança e equipe. Avaliar a estrutura de benefícios oferecidos como plano de previdência, iniciativas de treinamento em educação financeira versus nível de endividamento dos colaboradores, volume de crédito consignado assumido, e medir o impacto na produtividade, clima organizacional e saúde mental da organização como um todo. A partir de um diagnóstico preciso, é possível construir intervenções e “nudges” que possam colaborar não apenas para dar mais qualidade de vida aos colaboradores, mas também para a melhoria dos resultados financeiros da organização.

As lições inspiradoras dos pais de Michael Jordan no filme ‘Air’

Deloris Jordan, interpretada pela fabulosa Viola Davis, foi fundamental na vida financeira do filho Cada mãe e pai exerce sua parentalidade à sua maneira. Mas, se há diferenças nos perfis deles, entre aquilo que os aproxima estão o amor, a vontade de acertar e de ver seu filho bem-sucedido e feliz! Formas de amar e critérios para o sucesso e a felicidade também podem ser relativos, além de depender do contexto ou do conjunto de crenças de cada indivíduo. De qualquer forma, todo ser humano necessita se sentir seguro física e emocionalmente; se sentir aceito, visto, compreendido, validado e amado para ter saúde integral, que inclui a financeira. Os pais são os primeiros responsáveis pela socialização financeira, por ensinar e transmitir princípios e valores ligados ao dinheiro, que vão além dos conhecimentos técnicos financeiros. O ciclo do dinheiro inclui o ganho através do trabalho como principal e mais importante fonte de renda, além do ato de usá-lo com sabedoria; do doar como exercício de olhar coletivo e de equilíbrio emocional diante das posses; do poupar como prática de cuidado com o futuro e do investir com preservação, otimização e aumento incremental dos ganhos. O filme “Air: A História por Trás do Logo”, em cartaz nos cinemas, conta a história da construção do império em torno do tênis Air Jordan após a contratação do jogador de basquete Michael Jordan pela Nike. A produção mostra com protagonismo especial a participação de seus pais neste caminho, em especial de sua mãe, Deloris Jordan, interpretada pela fabulosa Viola Davis. Como fonte de inspiração para o Dia das Mães, destaco aqui algumas lições dos pais de Jordan. Deloris, depois de criar seus filhos, se tornou autora de livros infantis e do livro “Família em Primeiro Lugar: Vencendo o Jogo dos Pais” que traz sete princípios da paternidade, segundo sua visão. Se você ainda não assistiu ao filme “Air: A História por trás do Logo”, incentivo a fazê-lo. Dele, pode-se extrair lições simples e factíveis ao alcance de qualquer pai e mãe. Pois você não precisa ser um grande revolucionário ou revolucionária de nenhuma indústria para ajudar seu filho a estabelecer uma relação saudável consigo mesmo, com a sociedade e com o dinheiro.

Qual a relação entre renda passiva e ChatGPT? Entenda

Ambos têm característica muito marcante em comum: a tendência da substituição do trabalho humano Multiplicar o dinheiro e viver de rendimentos é o sonho de muita gente. Imaginar o dinheiro trabalhando por você é uma ideia sedutora para muitos investidores. A renda passiva, que é considerada como todo dinheiro recebido não associado diretamente a horas trabalhadas e principalmente obtido por juros de aplicação, tem sido bastante disseminada. O uso da tecnologia do ChatGPT, modelo de linguagem desenvolvido em inteligência artificial que gera respostas e interações avançadas com usuários, também é outro fenômeno recente, muito presente nas discussões das redes sociais e em rodas de conversa. E por que trago esses dois temas juntos em um mesmo artigo? Ambos têm característica muito marcante em comum: a tendência da substituição do trabalho humano. Sendo o ChatGPT concebido para substituir a execução do homem na ponta da produção intelectual e a renda passiva, propagada como substituição do esforço humano nos ganhos e na remuneração, ambas as ferramentas podem trazer simultaneamente grandes benefícios assim como prejuízos muito danosos. A sabedoria popular do “Cuidado com o que deseja, porque pode se tornar realidade” se aplica bem neste contexto paradoxal de otimizar a produtividade e riqueza através da passividade. Tempo, capital e força de trabalho Estão envolvidos no raciocínio de custo versus benefício do uso de tais ferramentas os elementos tempo, energia empenhada e dinheiro. Os três são recursos disponíveis e limitados, que podem ser bem ou mal administrados, que podem gerar impactos positivos ou negativos para si mesmo ou para os outros. A disputa entre o capital financeiro e a força de trabalho é historicamente uma questão central polêmica na economia política e nas relações laborais. Discussões ideológicas existem a respeito de onde estaria o maior resultado em valor, poder e lucro nesta relação polêmica entre remuneração por horas trabalhadas, aporte de capital intelectual ou por capital empregado. Em termos econômicos, é impossível obter renda passiva apenas por ela mesma, se antes não houver uma produção da renda ativa gerada através do dinheiro produzido pelo trabalho. E ainda é impossível também ter bons resultados tanto em renda ativa como passiva se não houver uso do conhecimento, da energia do trabalho, da dedicação e do capital intelectual empregados em tudo isso. Em resumo, não existe concorrência entre esses atributos. Força de trabalho, capital intelectual e capital financeiro precisam andar juntos para gerar riqueza. No entanto, mais importante do que este debate do valor monetário dos recursos é o debate do valor emocional quanto à felicidade, satisfação, realização e propósito que todo nós humanos temos necessidade, e que só são alcançados quando nos sentimos úteis, produtivos e capazes. Esta percepção de valor emocional não consegue ser substituída por rentabilidade na forma de juros nem alcançada no excesso do tempo ocioso. Capital Emocional como grande diferencial futuro Pessoas precisam de motivação para serem felizes, ou seja, precisam de motivo e ação. Ação é justamente o oposto de passividade, assim como motivação é o oposto de depressão e renda ativa é o oposto de renda passiva. Em tempos de ChatGPT, o capital que fará a diferença em felicidade, autorrealização e em inclusive em sucesso financeiro será o capital emocional. Se há algo que máquinas jamais substituirão a eficiência humana será a capacidade de contribuir com propósito, de estabelecer vínculo com o próximo, de dar afeto, de acolher e dar amor. O ativo humano que trará maior diferencial em mundo cada vez mais complexo está relacionado à saúde mental – ao estado de bem-estar no qual o indivíduo conhece seus talentos, aprende a lidar com os estresses cotidianos e trabalha de forma produtiva para contribuir com os outros. Se já houve dúvidas sobre a hierarquia de valor entre os capitais laboral, intelectual e financeiro, certamente o grande diferencial do sucesso, daqui por diante será o capital emocional, da sensibilidade, da empatia, da esperança, da espiritualidade e do propósito. ChatGPT e investimentos são ferramentas que podem nos beneficiar e trazer otimizações. Mas o caminho de sucesso e felicidade está em nossas mãos! Na escolha entre sermos passivos ou ativos perante a renda, perante o uso de nossos talentos, perante o autocuidado em saúde mental, perante os significados de contribuição à sociedade e perante o sentido da própria vida.

5 lições imperdíveis da série ‘Rainhas da Bolsa’ no Mês da Mulher

A produção baseada em fatos reais conta a história de duas mulheres árabes pioneiras no mercado de ações Março é dedicado, em muitos países, à celebração do Mês da História da Mulher. Em 1977, o dia 8 de março foi oficialmente adotado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Dia Internacional da Mulher. Vários eventos influenciaram a criação da data. Entre eles, um incêndio em uma fábrica em Nova York, em março de 1911, tragédia que matou 123 mulheres e apontou para as terríveis condições de trabalho feminino à época. Outro evento importante foi a marcha das mulheres russas por pão e paz, em 8 de março de 1917, pedindo melhores condições de vida. No Brasil, as mulheres tiveram direito ao voto somente em 1932. Até 1962, mulheres casadas só podiam trabalhar fora se o marido permitisse, pois o Código Civil de 1916 previa que mulheres casadas eram consideradas “incapazes”. Essa determinação também impedia mulheres de abrir conta em banco. Somente na Constituição de 1988 ficou estabelecida a igualdade de direitos e deveres entre mulheres e homens. Recentemente foi lançada, na Netflix, a série Rainhas da Bolsa. Baseada em fatos reais, conta a história de duas mulheres árabes pioneiras em trabalhar no hostil e masculino mercado financeiro de ações, nos anos de 1980. Sem a intenção de dar muito “spoiler” – sem revelações do conteúdo antecipado e sem contar o final -, trago aqui neste mês, em homenagem à todas as mulheres, alguns aprendizados que podem inspirar nossas vidas, a partir deste drama passado no Kwait: Se você não assistiu à série, recomendo. Além das excelentes lições observadas, é diversão garantida. Sem falar no inusitado e o mais criativo “circuit breaker” – mecanismo de segurança utilizado pela Bolsa de Valores para paralisar negociações quando o mercado está muito nervoso e com queda superior a 10% – que já pude presenciar. Termino este texto com os mesmos votos que coloquei em minhas redes sociais no Dia Internacional da Mulher, seguindo as palavras da líder inspiradora Jacinda Ardern: que toda mulher possa ser gentil, mas forte; empática, mas incisiva; otimista, mas focada. Que possa ser seu próprio tipo de líder. Que cada mulher não precise mais sentir limitações dadas por preconceitos, que possa usar suas habilidades para uma vida significativa e prazerosa.

Demissão humanizada é desafio para líderes e organizações

Humanizar processos de demissão nas grandes empresas pode ajudar a tornar o processo menos traumático Entre os motivos mais citados para demissões estão: resistência à mudança, conflitos, problemas de comunicação, absenteísmo, falta de engajamento ou de atingimento de resultados. Qualquer que seja a razão que motive a demissão, líderes precisam saber que o problema pode não estar somente no funcionário, pois comportamentos negativos podem ser disparados por questões culturais da empresa ou da equipe, pela postura da liderança, por falta de clareza na estratégia, nas metas ou nas avaliações, por falta de estímulos positivos, que muitas vezes, poderiam ser resolvidos com elogios ou reconhecimento. Infelizmente, nos últimos meses e semanas, demissões em massa têm acontecido no mercado financeiro brasileiro, como no caso do C6 Bank, da XP Inc., das empresas de influenciadores financeiros como Me Poupe! e Grupo Primo, que levaram a debates polêmicos nas redes sociais. Entre as explicações dadas para demissões coletivas estão: reestruturações, mudança de estratégia, crises financeiras, redução de custos, problemas tecnológicos e fusões de empresas. Em outros setores e países, como no caso das empresas de tecnologia, a onda de demissões em massa também tem causado comoção. “Trauma e choro” é a descrição do processo de quem viveu ou acompanhou algumas dessas situações. Se a demissão for feita de forma traumática, pode causar feridas emocionais e marcas profundas na vida de quem foi demitido, com impacto direto na autoestima, na qualidade de vida, na produtividade, nos relacionamentos e na saúde emocional da pessoa. Mas os prejuízos acompanham quem demite também. Companhias que decidem pela demissão em massa perdem valor no preço de ações na Bolsa; e, independentemente da quantidade de pessoas demitidas, dispensas mal geridas, geram impactos negativos de curto e longo prazo nas empresas como um todo, pois provocam insegurança, medo, falta de confiança na gestão, perda de atratividade de novos talentos, queda na produtividade e prejuízos na imagem da marca. É preciso saber demitir! Assim como é necessário cuidar de quem fica também é importante ter atenção e cuidado com quem deixa a empresa. É necessário humanizar as demissões. Apresento aqui algumas boas atitudes características de demissões humanizadas: 1. Mesmo que a demissão seja coletiva, ter a compreensão de que cada pessoa é única: isso envolve colocar-se no lugar do outro com empatia, entender e respeitar sentimentos despertados pela situação; 2. Oferecer acolhimento: mesmo sendo uma situação difícil também para quem demite, mesmo tendo os motivos para fazê-la, o simples fato de reconhecer sua própria vulnerabilidade e o sofrimento do próximo já são formas de acolhimento; 3. Evitar demitir por telefone, mensagem gravada ou vídeo conferência e, de forma alguma, expor publicamente o funcionário: esta é uma das situações que nem a tecnologia, nem o modelo remoto substituem o presencial. Parece algo bastante óbvio, mas há vários relatos recentes de demissões por WhatsApp. Além disso, o ato de demitir é algo privado, uma conversa que não deve ser feita publicamente; 4. Estabelecer uma rotina de diálogo contínuo com transparência: compartilhar dificuldades e/ou mudanças na estratégia da empresa no dia a dia, fazer avaliações efetivas e construtivas com periodicidade e envolver colaboradores nas decisões aumentam a confiança, a credibilidade e compreensão do funcionário sobre qualquer decisão a ser tomada, mesmo que esta seja seu próprio desligamento; 5. Elogiar, de forma genuína, as qualidades da pessoa demitida: sim, é possível elogiar, mesmo que a demissão seja por performance. Todos os indivíduos possuem qualidades e, com certeza, uma parte positiva e grande esforço foram depositados pelo funcionário ao longo de seu trabalho. É injusto não reconhecer isso. Se você é líder e, ao demitir, não consegue enxergar o que de bom foi trazido pelo funcionário, isso diz mais sobre seu olhar crítico do que sobre a pessoa demitida. Veja que nenhuma dessas atitudes dizem respeito a dinheiro ou acordo sindical. Vale também lembrar que um colaborador ou ex-funcionário também pode ser um cliente, um investidor e um formador de opinião sobre a marca da empresa. Assim como contratar, demitir faz parte dos processos ligados à gestão de pessoas. No entanto, definitivamente, a competência de demitir de forma humanizada também precisa ser foco do desenvolvimento da liderança de toda empresa comprometida com sua longevidade e com o seu impacto positivo na sociedade. De toda empresa empenhada em fidelizar clientes, em reter pessoas, na gestão positiva e sustentável de sua marca. Para atrair investidores de longo prazo, é preciso que uma empresa esteja comprometida com os pilares ESG. Demitir de forma humanizada é parte importante da boa governança e da boa gestão social.