O entendimento equivocado do amor e de conceitos financeiros pode acarretar erros graves para o bolso
- Tanto o amor como o dinheiro são elementos presentes constantemente na vida. Em vários momentos, o lidar com ambos se cruza no dia a dia.
- Dessa forma, o entendimento equivocado do amor e de conceitos financeiros juntos pode acarretar alguns erros com consequências graves para a saúde emocional e para o bolso.
Sentir-se amado (a) é uma necessidade primária humana. A busca do olhar amoroso está em todas as pessoas. Isso explica a crueldade em ser vítima de abandono, preconceitos, discriminações e racismo, pois quando alguém não se sente visto, aceito e reconhecido é sua existência como ser humano que está em jogo.
Todos sabem do amor, mas ele é de definição confusa e entendido de diversas maneiras. Em sua concepção mais sublime, mais perfeita e divina, é incondicional, paciente e não espera nada em troca.
A grande beleza, mas também o maior conflito que está contido no amor é ser composto de dois elementos: ele sempre envolve o outro; e além de ser um sentimento é também ação. E é no momento de sua prática, que surgem os obstáculos, as contrariedades, os desentendimentos, também os equívocos.
Tanto o amor como o dinheiro são elementos presentes constantemente na vida. Em vários momentos, o lidar com ambos se cruza no dia a dia. Dessa forma, o entendimento equivocado do amor e de conceitos financeiros juntos pode acarretar alguns erros com consequências graves para a saúde emocional e para o bolso. A seguir, alguns deles:
1 – Manter a relação baseada no dinheiro
Pode ser alimentada pelas duas pontas, a do provedor e a de quem é provido. Aqui moram a superproteção, a dependência financeira e as relações abusivas. São comportamentos mobilizados pelo medo de perder a pessoa ou deixar de ser amad@.
2 – Colocar-se como salvador(a)
Para ajudar, agir inadequadamente assumindo obrigações que não cabem a si. Movid@ por sentimento de culpa ou de responsabilidade de terceiros, passa a cobrir a dívida dos outros, emprestar a conta bancária ou o próprio CPF para pessoas próximas.
3 – Endividar-se por amor
O medo de ser deixad@ ou a vontade de fazer a pessoa amada feliz pode levar a dívidas através do presentear em demasia, de oferecer agrados não compatíveis com seu orçamento e por esconder a situação financeira real. Tudo isso para fazer com que @ outr@ se sinta satisfeit@, realizad@ e seja retribuid@ também com amor.
4 – Deixar a própria vida e os sonhos
Tanto do lado de quem se dedica a resgatar problemas da pessoa amada como de quem tem a dificuldade, ambos acabam perdendo a condução da própria vida, e comprometendo sua autonomia e o próprio ganhar financeiro. A pessoa que busca excesso de controle desenvolve uma obsessão que alimenta o sentimento de dependência e incapacidade do outr@. Ambos são prejudicados e deixam de viver seus sonhos, por estabelecerem uma relação sufocante. O medo de ser abandonad@ também pode ser um disparador desse comportamento.
5 – Desenvolver vícios financeiros
As compras compulsivas, a busca de emoções ou ganhos extraordinários nos investimentos podem ser comportamentos desencadeados por desilusão amorosa ou pela tentativa de manter o objeto amado por perto. A saúde no amor e no dinheiro está em estabelecer uma relação saudável consigo mesm@ e com @ outr@, um verdadeiro equilíbrio entre amar o próximo como a si própri@. Está em conquistar uma relação justa.